Nos últimos dias, em conversa com alguns amigos, tenho lembrado coisas que já tinha esquecido.
É verdade que o tempo passa, a vida muda, as direcções são outras e aquilo que queremos aos 20 anos não é bem o que queremos aos 30 e por aí fora.
Mas há determinadas alturas em que o sinto de forma mais profunda, sinto falta de não ter de me preocupar com nada, de não ter de me preocupar com o que os outros pensam (sim porque aos 20 anos nem se pensa nisso), de fazer o que me dá na real gana, sem justificações, sem ponderações, sem responsabilidades.
Ás vezes tenho necessidade de fugir e nesses momentos consigo sentir-me assim, nem que seja por breves instantes, mas são os suficientes para ganhar forças para enfrentar as vicissitudes.
Desde sempre tenho esta enorme necessidade de esquecer que o mundo existe, que os outros existem, e de me sentir só Queen of the World , de encontrar outras compensações.
Sempre sonhei muito e devem existir poucas almas tão imaginativas como a minha, nunca fico contente com o que tenho, fantasio sempre mais e pergunto-me sempre "Como seria se ...".
Nunca me arrependi do que fiz, já me arrependi muitas vezes do que não fiz!
Mas também penso muitas vezes no que já vivi e sinto-me feliz com isso, há recordações que se devem manter, para sempre e isso, por enquanto, eu consigo.
Consigo lembrar-me de pequenos detalhes que para mim foram tão importantes,
de cheiros, de cores,
de músicas, de frases proferidas,
de desejos,
de olhares, de beijos,
de mãos, de corpos, de extâses.
E às vezes, confesso, tenho saudades,
de alguns cheiros, de alguns beijos,
de alguns corpos,
mas sobretudo da pouca responsabilidade.
É verdade que o tempo passa, a vida muda, as direcções são outras e aquilo que queremos aos 20 anos não é bem o que queremos aos 30 e por aí fora.
Mas há determinadas alturas em que o sinto de forma mais profunda, sinto falta de não ter de me preocupar com nada, de não ter de me preocupar com o que os outros pensam (sim porque aos 20 anos nem se pensa nisso), de fazer o que me dá na real gana, sem justificações, sem ponderações, sem responsabilidades.
Ás vezes tenho necessidade de fugir e nesses momentos consigo sentir-me assim, nem que seja por breves instantes, mas são os suficientes para ganhar forças para enfrentar as vicissitudes.
Desde sempre tenho esta enorme necessidade de esquecer que o mundo existe, que os outros existem, e de me sentir só Queen of the World , de encontrar outras compensações.
Sempre sonhei muito e devem existir poucas almas tão imaginativas como a minha, nunca fico contente com o que tenho, fantasio sempre mais e pergunto-me sempre "Como seria se ...".
Nunca me arrependi do que fiz, já me arrependi muitas vezes do que não fiz!
Mas também penso muitas vezes no que já vivi e sinto-me feliz com isso, há recordações que se devem manter, para sempre e isso, por enquanto, eu consigo.
Consigo lembrar-me de pequenos detalhes que para mim foram tão importantes,
de cheiros, de cores,
de músicas, de frases proferidas,
de desejos,
de olhares, de beijos,
de mãos, de corpos, de extâses.
E às vezes, confesso, tenho saudades,
de alguns cheiros, de alguns beijos,
de alguns corpos,
mas sobretudo da pouca responsabilidade.
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